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E se os clássicos infantis fossem novela das oito? III

Cinderela por Aguinaldo Silva

Texto de Rodrigo Rocha



Cinderela é uma moça pobre, mas com personalidade forte, no estilo Paraíba masculina, que não deixa nada barato e não engole desaforo da madrasta. Fugiu do Nordeste pra tentar a vida na cidade grande, e descobriu o poder que seu corpo tinha perante os homens ricos, aqueles que não apareciam lá no Agreste, e se aproveitou disso. Mais tarde a madrasta e as filhas ficam sabendo do sucesso de Cinderela e vão atrás dela, morrendo de inveja, que conseguem fazer da vida dela um inferno, leia-se Perpetuas. Cinderela vai morar numa comunidade, em algum lugar do subúrbio do Rio que antes nunca fora mostrado numa novela, e lá vai levando a vida por conta própria, até que conhece um carnavalesco com grande influencia na cidade e que lhe arranja um emprego num jornal...

Cinderela passa a frequentar festas luxuosas, mas chega quando chega em casa, volta a pobreza, à sua vida de gata borralheira. Nesse meio ela fica sabendo que um importante político da Bahia vai dar uma festa para escolher sua pretendente... ela fica com vontade de ir, mas não se acha em condições, até que de repente aparece a Fada Madrinha, no estilo Claudia Alencar em Porto dos Milagres, e faz dela uma verdadeira princesa, mas somente até a meia noite. Cinderela vai a festa e lá acaba fazendo o politico se render às tentações do Agreste, e quando os dois estão no maior Love na cama, ela se dá conta do horário e sai correndo, antes que acabe o feitiço. O político, apaixonado, nota que ela esqueceu a calcinha e divulga que vai procurar a dona dela.

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