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Conheça um pouco mais de Mayara Constantino em #Entrevista


Por Raul Santos e Rodrigo Ferraz  


Mayara Constantino é nossa entrevistada de hoje. A atriz começou a vida artística aos sete anos, marcando presença em comerciais, e mais tarde, fez sua estreia maior, em 1999 com o filme “Castelo Rá-Tim-Bum: O Filme”. Atualmente pode ser vista na terceira temporada da série do Canal GNT “Sessão de Terapia”, em que interpreta Malu, a filha do protagonista Dr. Théo (Zé Carlos Machado), e também nos palcos, com a peça “O Convidado Surpresa” de Rafael Gomes, que está em cartaz no Núcleo Experimental e à partir do dia 29 no mesmo espaço e horários estreia "Não Nem Nada". A atriz também fez participações na televisão como em “Marisol” (2002/SBT), “Minha Nada Mole Vida” (2006/Globo), “Queridos Amigos” (2008/Globo), “Separação!?” (2010/Globo) "Agora Sim" (2013/Canal Sony) e no teatro fez peças como “Música Para Cortar os Pulsos” (2010/2011) e “Alice Através do Espelho” (2010). Mas, foi no seriado da TV Cultura, “Tudo Que É Sólido Pode Derreter” (2009) em que interpretava a protagonista da história, que Mayara teve seu maior momento na tevê e marcou geração com a inteligente e decidida Thereza. Sem mais delongas, vamos à entrevista?

1-) Entre as suas experiências no teatro, quais foram as mais marcantes? Na hora de compor uma personagem no teatro, é mais fácil a composição partido de um texto adaptado, ou de algum totalmente autoral?
Definitivamente a mais marcante foi Música para cortar os pulsos, pois foi onde estreei no teatro e porque é a primeira peça da nossa companhia (Empório de Teatro Sortido). O processo criativo é intenso independente do texto. Acredito que seja mais difícil para quem tem que adaptar o texto do que para nós que temos que levantar a peça.

 Com o ator Thiago Ledier na peça: O Convidado surpresa


2-) O que podemos esperar da peça "O Convidado Surpresa"? Como é trabalhar com diretor Rafael Gomes?
A narrativa do Gregoire nos leva para uma viagem pelo tempo, com referências e acasos que querem explicar ou desmistificar os encontros e reencontros da vida. Acho muito bonito o olhar do Gregoire sobre essa história. É como se ele quisesse se salvar de suas dores e ao mesmo tempo cuidar delas e do mundo. 
O Rafael se tornou meu grande companheiro artístico, foi um lindo encontro. Seu trabalho é muito delicado, sensível e cheio de descobertas. Além da direção precisa dele, parece que sempre estamos aprendendo juntos. Na verdade estar ao lado dele tanto na vida quanto na profissão é uma daquelas coisas que não se explica muito. 

3-) Seus primeiros papéis na televisão foram em produções bem distintas, uma novela mexicana adaptada e depois a minissérie mais autoral de uma das autoras mais valorizadas no país (Maria Adelaide Amaral), como foi fazer "Marisol" e "Queridos Amigos"? 
Eu era muito jovem e foi muito importante pra eu entender as outras possibilidades de linguagem que meu trabalho me traz. Não é fácil fazer uma novela, a demanda é grande e você descobre coisas de seu personagem no meio do caminho. A minissérie foi como uma espécie de curso para mim. Eram atores muito talentosos e diretores experientes. Foi uma grande experiência estar ali ao lado de tantos profissionais. 

4-) O seriado da TV Cultura, "Tudo que é sólido pode derreter", marcou geração e também sua carreira. Como foi fazer a Thereza? Qual a receptividade que você tem da personagem nos dias de hoje?
Essa série está no meu coração, sou muito fã deste trabalho. Não só por amar o projeto, mas porque ali eu tive a oportunidade de conhecer muita gente bacana e fiz muitos amigos, que estão ao meu lado até hoje. Eu era um pouco mais velha que a Thereza, mas ela me ensinou muito. Essa fase dela, dos 15/16 anos é muito bonita. Os jovens que assistiram a série amam a Thereza e me perguntam até hoje se vai ter uma nova temporada. 

Malu (Sessão de Terapia)

5-) "Sessão de Terapia", seriado dirigido por Selton Mello, é um dos mais bem sucedidos da tevê a cabo. Fazer as três temporadas é uma responsabilidade maior?
Quando fiz o teste para a série fiquei feliz por ter tido a oportunidade de ser dirigida pelo Selton (ele dirigiu meu teste). Quando me disseram que eu ia fazer a filha eu não sabia ainda que continuaria nas outras temporadas, mas quando descobri dobrei minha atenção para ela. Seguir na série é um sonho e um privilégio. Estou no meio dos grandes, e aproveito muito pra observá-los o máximo que eu puder. 

Thereza (Tudo Que É Sólido Pode Derreter)


6-) E a Mayara telespectadora, o que gosta de assistir na televisão? Tem alguma novidade além da peça e da série?
No momento não consigo acompanhar nenhuma série que gosto e nem as novelas. Mas a última grande série que me pegou foi Breaking Bad e Orange is the new black e tenho muito carinho por Modern Family. Das nacionais, gosto muito de 3 Teresas! 
A novidade é uma série que estou filmando pra HBO que se chama O homem da sua vida, uma comédia argentina que estamos fazendo aqui. E também a outra peça que vou estrear, Não Nem Nada, com direção de Vinicius Calderoni.


"O Convidado Surpresa" (até o dia 24/8) e "Não Nem Nada" (a partir do dia 29/8), ambas no Teatro do Núcleo Experimental (R. Barra Funda, 637), às Sextas e Sábados, às 21h e Domingos, às 19h, de R$20 à R$40.

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